Esporte também pode reduzir risco de câncer, problemas de coração e garante melhoras a quadros de depressão
As pessoas mais velhas que exerceram a maior parte de suas vidas adultas são capazes de retardar certos aspectos do envelhecimento .Hipócrates rachou o código para uma vida saudável: dieta e exercício.
Suas teorias, declaradas cerca de 2.000 anos atrás e comprovadas pela medicina moderna, se aplicam a todos – não apenas aqueles com diploma de medicina. Se caminhar é o melhor remédio do homem, como avaliou Hipócrates, basta pensar no que o ciclismo regular pode fazer para o corpo.
Pesquisadores do King’s College de Londres e da Universidade de Birmingham descobriram que pessoas mais velhas que exerceram a maior parte de sua vida adulta podiam retardar certos aspectos do envelhecimento.
O estudo recrutou 125 ciclistas amadores, de 55 a 79 anos. Para participar, os homens tiveram que ser capazes de andar de bicicleta a 100 km (62 milhas) em 6,5 horas e as mulheres conseguiram completar 60 km (37 milhas) em 5,5 horas.
Os fumantes, bebedores pesados e aqueles com hipertensão ou outras condições de saúde foram excluídos.
Comparado com um conjunto de pessoas aparentemente saudáveis de 20 a 80 anos que não participam de atividade física regular, os ciclistas estão definitivamente vencendo.
O exercício da equipe não apresentava perda de massa muscular ou força e nenhum aumento nos níveis de gordura corporal ou colesterol. Os níveis de testosterona dos homens também permaneceram altos, sugerindo que eles podem ter evitado a maioria da “menopausa masculina”.
“As descobertas enfatizam o fato de que os ciclistas não se exercitam porque são saudáveis, mas que são saudáveis porque exerceram exercícios para uma proporção tão grande de suas vidas”, de acordo com Stephen Harridge, diretor do Centro de Humanidade e Aeroespacial Ciências fisiológicas no King’s College de Londres.
“Seus corpos foram autorizados a envelhecer de forma otimizada, livre dos problemas geralmente causados pela inatividade”, continuou ele. “Remova a atividade e sua saúde provavelmente se deteriorará”.
Parece que os benefícios do exercício se estendem até o sistema imunológico, que permaneceu de olhos brilhantes e espinhosa entre os participantes, apesar dos anos avançados.
“Nossas descobertas desconsideram a suposição de que o envelhecimento nos torna mais frágeis”, disse Janet Lord, diretora do Instituto de Inflamação e Envelhecimento da Universidade de Birmingham. “Nossa pesquisa significa que agora temos fortes evidências de que incentivar as pessoas a se comprometerem com o exercício regular ao longo de suas vidas é uma solução viável para o problema de que estamos vivendo mais tempo, mas não mais saudáveis”.
O exercício de rotina, é claro, não se traduz em imortalidade: conhecemos pessoas ativas, que praticam esportes regularmente e morreram de câncer de pâncreas aos 83 anos.
Mas as viagens habituais ao ginásio, as voltas na piscina, ou mesmo as caminhadas pelo bairro certamente não encurtarão sua vida.
“Encontre um exercício que você desfrute em qualquer ambiente que se adapte a você e faça um hábito de atividade física”, disse o professor Normando Normal, Lazarus e ciclista Ross Pollack, em um comunicado conjunto. “Você vai colher as recompensas na vida adulta, desfrutando de uma velhice independente e produtiva”.
O professor Norman Lazarus, de 82 anos, do King’s College London, que participou e co-autor da pesquisa, disse: “Se o exercício fosse uma pílula, todos estariam levando. Tem benefícios abrangentes para o corpo, a mente, para os nossos músculos e nosso sistema imunológico “.