Benfeitorias, como campo de futebol de grama sintética e ciclovia, foram entregues neste sábado (27) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Na cerimônia, Ibram e UnB assinaram protocolo de intenções para plano de manejo.
O cenário do Parque Urbano e Vivencial do Gama, no Setor Norte, será outro a partir deste sábado (27). Com a inauguração de diversos equipamentos públicos hoje, ele se tornará um espaço para esporte e lazer da comunidade. Segundo os moradores, o lugar era tomado por usuários de drogas e por lixo.
“Um parque significa qualidade de vida, promoção da saúde, oportunidade para prática de esportes, para entretenimento”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ao entregar as obras concluídas no local (Quadra 1, em frente à Feira Permanente).
A cerimônia fez parte das comemorações dos 10 anos do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que serão completados neste domingo (28). De acordo com a autarquia, o parque ocupará uma área de 52 hectares.
Nesta manhã, foram entregues, por exemplo, campo de futebol de grama sintética, quadra poliesportiva, ciclovia e guarita.
Ibram assinou protocolo de intenções com a UnB para plano de manejo
Presidente do Ibram, Jane Vilas Bôas explicou que, agora, o parque está sendo recriado com o rito legal correto. Ele tinha sido extinto porque fora estabelecido pela Lei n° 1959, de 8 de junho de 1998, declarada inconstitucional.
Depois de definidas as poligonais e feita a consulta pública — que ocorreu em 20 de maio —, o passo seguinte será produzir o plano de manejo. Para isso, o instituto assinou hoje protocolo de intenções com a Universidade de Brasília (UnB).
Além da importância social, a presidente do Ibram destacou o papel da unidade na conservação das águas. “Ele tem campo de murundu, onde você tem infiltração de água de chuva, que alimenta o lençol freático, e nascentes. Nesse momento de crise, esse ciclo hídrico precisa ser preservado.”
Para o secretário do Meio Ambiente, André Lima, as entregas de hoje são fundamentais para levar a população a frequentar o lugar. “Só vamos proteger os parques e fazer que eles saiam do papel com o povo dentro, usando-os para o que eles servem: esporte, educação, lazer, cultura, o cuidado com o meio ambiente.”
A administradora regional, Maria Antônia Magalhães, comemorou as melhorias na unidade. Ela acredita que a definição das poligonais acabará com as invasões, o despejo de lixo e o uso de drogas no local. “Aqui é para ter as crianças, as escolas, que sonham com isso”, disse a gestora.