No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, o Instituto Brasília Ambiental realizou uma visita técnica à Petroenge Engenharia S/A, situada na Região Administrativa do Gama. O objetivo da visita foi inspecionar o andamento do Plano de Recuperação de Área Degradada (Prad), que está sendo implementado pela empresa.
Rôney Nemer, presidente da autarquia ambiental, liderou a equipe de fiscalização para assegurar que a Petroenge Engenharia cumprisse as exigências ambientais necessárias para a licença de operação. “Neste dia significativo, estamos testemunhando o reflorestamento com espécies nativas do Cerrado, em uma área do Distrito Federal que possui um lençol freático valioso. Esta iniciativa é crucial não apenas para a regeneração da área, mas também para a preservação dos recursos naturais locais”, declarou Nemer.
A área em recuperação, que abrange cerca de três hectares, já apresentava sinais de degradação antes da chegada da Petroenge, que reconheceu a necessidade de restaurá-la ao seu estado natural. “Estamos comprometidos com a recuperação deste espaço, motivados tanto pelas diretrizes do Brasília Ambiental quanto por nossa própria consciência ambiental. A área possui um potencial ecológico significativo, com recursos hídricos e vegetação diversificada, e queremos assegurar sua revitalização”, explicou Raimundo Gomes Neto, diretor-presidente da Petroenge Engenharia.
Serão plantadas seis mil mudas de espécies nativas do Cerrado, incluindo barbatimão, cagaita, garoba, fedegoso, tingu e tamboril. A Moa Consultoria está monitorando o processo de reflorestamento, que beneficiará quatro áreas de preservação permanente (APP), impactando positivamente os córregos da região e protegendo as nascentes existentes. “O reflorestamento ampliará a biodiversidade local e contribuirá para a sustentabilidade dos ecossistemas do Cerrado”, comentou o biólogo Lucas Barros.
Este projeto de recuperação ambiental é um exemplo de como a colaboração entre entidades governamentais e privadas pode resultar em benefícios significativos para o meio ambiente e para a comunidade local.
*Com informações do Instituto Brasília Ambiental